Por Carol Tokuyo
da Tango Produções
Em plena terça-feira de carnaval o Festival Grito Rock conseguiu lotar o Armazém bar com mais de 300 roqueiros que fugiam da folia das marchinhas! O evento começou cedo, lá pelas oito horas da noite, mas logo no primeiro show o público já compareceu bem animado e seguiu assim até a última apresentação que acabou tarde, quatro horas da manhã.A banda Fenícia de Descalvado, liderada pela simpática e talentosa vocalista Ninne, abriu a noite com seu som que ia do pop ao hard rock. Logo depois, entrou a banda são-carlense Stranhos Azuis, formada por músicos tradicionais da cena rock da cidade, que agitou bastante a galera com a mistura do blues e o legítimo rock and roll. Na seqüência, veio a banda paulistana Pazzio tocando um estilo de rock mais indie que conquistou o público com baladinhas românticas e muito bom humor. Exatamente no meio da noite, a banda Motormama de Ribeirão Preto, fez bonito com seu pop rock alternativo super-ensaiado e bem tocado. Em seguida, chega uma banda que veio de longe - Curitiba - e foi uma das apresentações mais esperadas do Festival, a banda Charme Chulo, que além de São Carlos tocou em mais 3 edições do Grito Rock: Ribeirão Preto, Cuiabá e São Paulo. A banda mostrou uma apresentação marcante, com uma presença de palco que não deixou ninguém parado, comprovando porquê eles estão crescendo tanto na cena independente de todo o país. A surpresa da noite foi a banda Plano Próximo, substituta da Soulstripper que não pode comparecer ao evento. A banda tocou músicas do seu primeiro álbum, um rock indie dançante com pitadas pop e muita presença de palco. E para fechar com chave de ouro o Grito Rock edição São Carlos, a banda The Trash, composta por excelentes músicos e seguida por fiés fãs que ficaram até o último minuto, fez todo mundo pular até às 4 horas da manhã com seu trash metal!O sucesso do Grito Rock São Carlos veio comprovar que a cidade tem grande potencial para eventos deste porte, tanto por possuir bandas de qualidade inegável como público pronto por prestigiá-las. Portanto, deve-se aproveitar este momento em que grupos independentes estão articulados e produzindo para se criar cada vez mais ações e eventos como este, expandindo, inclusive, para outros estilos musicais. Assim poderá se desenvolver um cenário sólido em que os músicos tenham cada vez mais espaço para tocar e, finalmente, possam encarar a música não só como hobby ou forma de expressão, mas também como uma profissão.
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